Essa seleção ficou marcada na minha lembrança, pela garra e determinação que demonstraram na Copa de 1990, os Leões Indomáveis de Camarões. Que os africanos sabiam jogar bola isso todo mundo já sabia, vide a
campanha na Copa de 1982, quando saíram sem perder nenhum jogo (três
empates em três jogos) e ganharam o apelido de Leões Indomáveis. Mas
absolutamente ninguém apostaria em uma vitória dos africanos logo na
estreia diante dos então campeões do mundo, a Argentina, muito menos em
triunfos contra a forte Romênia de Hagi e a Colômbia de Higuita, Rincón e
Valderrama. Irreverentes, abusados e comicamente irresponsáveis, os
africanos jogavam sob a batuta e talento do craque Roger Milla, que
sempre entrava no decorrer do jogo e mostrava suas garras. Camarões
conquistou a torcida de todos e por muito pouco não chegou até as
semifinais. Eles até que jogaram bem na partida de quartas de final
contra a Inglaterra, mas os erros de finalização e dois pênaltis bobos
decretaram a derrota na prorrogação por 3 a 2. Mesmo com o revés, a
equipe africana já havia feito história ao se tornar a primeira do
continente a chegar entre as oito melhores seleções do planeta. Depois do mundial, a seleção de Camarões jamais fez uma Copa tão
brilhante como em 1990 e teve outro bom momento apenas entre 2000 e
2002, quando faturou duas Copas Africanas (2000 e 2002) e uma medalha de
ouro nas Olimpíadas de 2000 (clique aqui). Desde então, os camaroneses seguem em busca de novas façanhas e ainda
vivem na esperança de um dia ver sua seleção indo além de uma quartas de
final de Copa e, quem sabe, um título. Mas nem mesmo a turma de Eto´o
do novo milênio conseguiu encantar o mundo como os endiabrados Leões comandados por Roger Milla, uma seleção que marcou época e fez história.
Fonte: Site Imortais do Futebolquinta-feira, 3 de abril de 2014
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